Não é que a mulherada está com tudo e não está prosa? Ou será que não está prosa porque não está ciente do seu poder? Sim, porque poderosas nós somos e, acho sinceramente, que pouquíssimas entre nós sabe disso. Sem prepotência, meninas, eu estou me referindo à participação das mulheres nas redes sociais. A notícia na verdade não é nova: as mulheres dominam as redes sociais. Nem deveria haver surpresa nessa colocação porque mulheres são a maioria em praticamente todos os grupos sociais. Logo, ser maioria nas redes sociais nem deve ser considerada assim uma de nossas conquistas mais árduas. Mas considerando que o mundo nerd é implicita e tipicamente masculino, mulheres e computadores não seriam assim tão íntimos. Aí veio a web 2.0 com toda a exuberância de sua interatividade e estendendo um lindo tapete vermelho para a participação da mulher. E, aí sim chegamos ao cenário atual onde, além do Orkut e do Facebook – o que me pareceria bastante previsível – falamos também de redes como o Twitter, Flickr e FriendFeed entre as 12 redes sociais nas quais a mulherada domina quantitativamente.
Mas o que fazer com essa informação? O que isso significa? Assim, de cara não dá para analisar com a propriedade que eu gostaria. São números um tanto frios, que não dizem quantas usam efetivamente o perfil cadastrado e como o fazem. Isso só dá mesmo para especular. Aparentemente, os homens tendem usar ferramentas simples e funcionais (como os fóruns de discussão, por exemplo) e de forma bem objetiva (agora conta uma novidade) enquanto nós – também aparentemente – ampliamos todas possibilidades da tagarelice e interação, trocando experiências com muito mais facilidade em várias esferas do nosso cotidiano: de marcas de fraldas a dicas de carreira, de receitas a malhação, de programação para o fim de semana a técnicas de sedução, de cosméticos a configuração de notebooks.
Ou seja, tudo é de nosso interesse, contanto que possamos falar a respeito. Aqui eu me lembro de uma palestra que assisti durante a segunda edição do LuluzinhaCamp-RJ onde a @missmoura fez exatamente a apresentação que é o tema deste post. Ela mostrou vários cenários dessa relação entre a mulher e o mundo virtual além de outras variáveis que fazem toda diferença do mundo quando conseguimos concatenar as ideias (por isso ela é especialista em mídias sociais e eu não, né?).
Vejam aqui:
Gostaria muito de me lembrar de tudo o que ela apresentou para compartilhar aqui com vocês. Como a idade avança e a memória já não é mais a mesma, destaco alguns pontos e deixo as conclusões para a reflexão de vocês:
A mulher está sempre conectada e não importa onde nem quando. Usa a rede para manter-se sempre bem informada e faz network sim. Muito. Ela também usa e abusa da habilidade natural para pechinchar e pesquisar preços e variedades de produtos e serviços diversos. Também somos consideradas confiáveis e por isso nossas opiniões são relevantes. Compramos ou influenciamos as compras de de mais de 80% do total de produtos e serviços, entre eles: 94% dos acessórios do lar, 92% dos pacotes turísticos, 91% dos imóveis, 88% dos planos de saúde, 88% de artigos de luxo, 75% de produtos de limpeza, 72% de artigo de papelaria, 65% de alimentos, 50% dos computadores e 42% dos carros.
Lembram quando falei lá no início sobre o poder da mulherada? Então, me digam agora se eu estava exagerando? Claro que não! E melhores sucedidas serão as empresas e marcas que souberem se valer dessa gigantesca massa de informação valiosa. A mulherada geek agradece. E comparece.
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